data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Senasa (divulgação)
Órgãos sanitários da Argentina combatem nuvem de gafanhotos
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A nuvem de gafanhotos que se aproximava da fronteira com o Rio Grande do Sul está quase toda controlada. O governo Argentino conseguiu exterminar cerca de 85% dos insetos agrupados em um trabalho terrestre e aéreo (foto ao lado) . Por isso, é possível que eles adotem um comportamento solitário e deixem de migrar em bando.
No entanto, uma nova formação, originária do Paraguai, precisa ser observada. Segundo o pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Clérison Perini, a nuvem está na província de Chaco, na Argentina (a cerca de 400 quilômetros do município de São Borja) e a estimativa é de que seja ainda maior do que a primeira.
O estudioso explica que os gafanhotos precisam de temperaturas quentes para se movimentar. Nos próximos dias, a previsão para a província argentina é de chuva e frio. Assim, eles devem permanecer no mesmo lugar. No entanto, a tendência é que os dias seguintes sejam quentes, o que favorece o movimento migratório da praga.
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- É preciso ficar atento. Tem grande chance de eles ficarem uns dias parados e, depois, se movimentarem. Daí eles podem vir para cá ou, também, migrar para outro lado, mas isso não sabemos. Se for pegar a última migração, eles vieram reto para cá. Então, temos que ficar atentos - afirma o pesquisador.
No mapa abaixo, veja a situação das nuvens nesta segunda-feira: data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Imagem: Senasa (divulgação)
Círculos vermelhos são os locais onde ainda tem presença de gafanhotos. Acima, local que fica a cerca de 430 quilômetros da fronteira com o Rio Grande do Sul e há nova formação. Os sinais de "+" representam trechos onde houve extermínio da praga